quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entre vales, campos e vidas,

Entre idas, vindas, partidas,
venho caminhando, cansando, aprendendo...
Tropeçando, caindo, correndo,
há os que me ajudem a levantar,
há os que sacodem poeira em meu rosto,
sou o sol que brilha de manhã cedo,
que aquece as pessoas, com calor, carinho...
sou a lua, que acende, tímida no escuro,
que mesmo quando nada se ver, não perde o brilho.

As vezes sei envelhecer,
as vezes envelheço sem saber,
Busco sabedorias, sabores e afetos,
mas por anos a caminhar, as vezes nem soube achar,
Talvez por ter sido mar,
talvez por ter sido vento.
Soberano, arrasador, belo.

Sou uma mistura de muitos,
inclusive de mim mesma,
Fria, cauculista, digamos...
Necessária.

Penso mais que sinto,
mas sinto a cada vez que penso...

Cada pessoa que passa,
em mim, deixa marca...
Resta, o tamanho dessas marcas.
Considero Deus, um grande guardião
e está nos detalhes,
Nos meus detalhes.

Temperamental, eufórica,
Dia que começa chuvoso, e termina numa tarde ensolarada.
Não acredito, nem duvido mais de nada,
Não prejudico ninguem, não me prejudico.
Não quero o dia que não chega,
nem espero pessoas que não vem.
Apenas vivo.

Um Mistério...

Aprendi a não me justificar, mas não por ser ignorante, ou arrogante,
aprendi, porque os amigos de verdade, não necessitam de justificativas, enquanto os inimigos nem acreditam.

Ou se tem amigos, ou não, ou se tem fé, ou não se tem nada.




MariaLuz.

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